Mulher se arrisca ao limpar janela em 17º andar de prédio no Rio

Edifício fica em condomínio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Vizinhos que viram a cena procuraram a administração do local.

Do G1 RJ Foto: Perla Rodrigues/G1

Empregada Altura Barra (Foto: Perla Rodrigues/G1)

Uma mulher foi vista, na tarde desta quarta-feira (28), limpando os vidros de uma varanda no 17º andar de um prédio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e chamou a atenção de quem estava próximo.

Por cerca de 20 minutos, ela fez a limpeza dos vidros com o corpo completamente para fora do edifício.

Vizinhos que presenciaram a cena e ficaram preocupados com a situação chegaram a procurar a administração do prédio.

 

Escolas: Proteção Contra Incêndio

Por Cesare Lopes*

A cultura de segurança da sociedade é muito limitada, por isso a população não possui o mínimo de conhecimento sobre os meios de proteção, de como utilizar um equipamento de proteção contra incêndios e quais são as medidas que devem ser tomadas nesta situação.
Um item muito importante é como informar e educar os usuários de escolas, principalmente os alunos, num curto período de tempo. Quando as escolas são projetadas, muitos elementos importantes são deixados de lado, como os parâmetros dimensionais mínimos recomendados pelas normas, a acessibilidade dos portadores de deficiência física e, principalmente, a segurança contra incêndio.

Os incêndios e explosões, ainda que representem uma porcentagem baixa no conjunto de acidentes com lesões, geram grandes perdas econômicas. Suas causas são as mais diversas: curto-circuito, descarga atmosférica, sobrecarga nas instalações elétricas, falhas humanas (por imperícia, imprudência ou negligência) e falta de manutenção nas instalações.
O objetivo dos planos de manutenção e de emergência é avaliar, sensibilizar, organizar os meios humanos e físicos e dar subsídios para a melhoria das condições de segurança das escolas, com ênfase em um caráter prevencionista e não protecionista, pois a proteção de incêndios visa à implantação de sistemas de combate ao fogo, e se este falhar, as consequências poderão ser catastróficas.

Para termos uma idéia, em estudos realizados em algumas escolas, foram feitas inspeções visuais nas condições de segurança, prevenção contra incêndio e um questionário com os seguintes resultados: 10% dos usuários sabem o que é um plano de emergência, 70% não sabem o que fazer no caso de um incêndio, 80% não sabem como utilizar um equipamento de proteção contra incêndio, 100% acham que a escola não está equipada/preparada no o caso de um incêndio, 50% dizem ter noções de primeiros socorros, sendo que destes, 90% atribuem este fato à renovação da Carteira Nacional de Habilitação e 70% se mantêm calmos em situações de perigo.

Pode-se constatar que os usuários da escola não estão preparados para uma situação de emergência, e que as instalações de combate contra incêndios não têm a função para a qual foram executadas, causando assim um desconforto total aos mesmos e, talvez se enquadre aqui, a grande maioria dos usuários das escolas do Paraná e do Brasil.

Este artigo aponta que nossas escolas não estão preparadas com recursos humanos e físicos, para uma situação de emergência em caso de um incêndio, e que é necessária uma intervenção do governo, das próprias escolas, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais de engenharia, com o objetivo de preparar estes estabelecimentos para essa situação.
Investir em projetos de prevenção e emergência é reduzir custos de reformas e/ou reconstrução e, principalmente, os problemas da edificação no futuro, que no caso do Brasil é presente.

*Cesare Lopes possui formação técnica em Edificações pelo CEFET-PR, Engenharia Civil pela UFPR e Engenharia de Segurança do Trabalho pela UTFPR.

Médicos das Usinas dão pinga para cortar o efeito do agrotóxico no corpo

Moradores da zona da mata do norte de Pernambuco denunciam os efeitos dos vestígios de agrotóxicos, como ataques de asma e desmaios


 
“De repente a menina cansava sem ninguém saber como. Tinha que pegar e levar pro hospital às pressas”, relembra Madalena. A cena se repetia todos os dias. Sua sobrinha, à época com quatro anos, tinha crises respiratórias a cada fim de tarde e era socorrida no hospital de São Lourenço da Mata, zona da mata norte de Pernambuco. “Foi então que a médica descobriu que os ataques só aconteciam quando meu irmão chegava em casa do trabalho. Ela pediu pra ele se afastar do serviço por algum tempo. Passou um mês e a menina não teve mais nada, quando ele voltou a trabalhar os ataques voltaram”. O irmão de Madalena aplicava agrotóxicos nos canaviais da usina Petribu.

Os ataques de asma que a sobrinha de Madalena sofria eram causados pelos vestígios de agrotóxico que permaneciam no corpo de seu irmão, “muito embora”, ressalta Madalena, “quando largava do trabalho, ele tomava banho na usina e trocava de roupa antes de ir pra casa”.

O relato de Madalena é reforçado por outras esposas e mães da região, cujos nomes verdadeiros foram preservados para evitar retaliações da usina. “O fedor é muito forte”, lembra Regina, cujo esposo de 30 anos aplica veneno nos canaviais da Petribu pela segunda safra consecutiva. “Quando ele chega do serviço, só entra pela porta de trás. A roupa que ele usa pra ir e voltar do trabalho tem que deixar na porta da casa. Boto na água sanitária e nada do cheiro sair. Tem dia que o fedor é tão forte que não consigo nem ficar perto dele”, completa.



Regina revela que seu esposo já foi parar no hospital municipal depois de passar mal e desmaiar durante a aplicação dos agrotóxicos. “Ele tomou soro e foi liberado. O médico não disse nada sobre o veneno e não passou nenhuma medicação. Até hoje tem dia que ele acorda no meio da noite com o corpo cheio de câimbra.”

MPF dá parecer favorável ao banimento do amianto no Brasil

Data: 12/12/2011 / Fonte: Sinait

O Ministério Público Federal é favorável ao banimento total do uso do amianto no Brasil. O parecer com este entendimento, assinado pelo procurador geral da República, Roberto Gurgel, veio em resposta à ação direta de inconstitucionalidade impetrada em abril de 2008 pelas associações nacionais de procuradores do Trabalho e dos magistrados da Justiça do Trabalho contra a Lei 9.055/95, que permite o uso controlado do amianto crisotila no país, o único tipo ainda em uso no Brasil.

Procuradores e magistrados da Justiça do Trabalho esperam que o julgamento do mérito da ação aconteça no primeiro semestre de 2012. Com o parecer, o relator, ministro Ayres Britto, já tem condições de redigir seu voto, que irá para apreciação no plenário do Supremo Tribunal Federal - STF.

Esta decisão fortalece a luta da engenheira de Segurança do Trabalho e Auditora-Fiscal do Trabalho Fernanda Giannasi, que é coordenadora da Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina.

Fernanda Giannasi trabalha há quase 30 anos como Auditora-Fiscal, e a partir de 1985 começou a pesquisar o tema do amianto e, desde então, com a ação de fiscalização, tem lutado contra o seu uso. Ela ajudou a formar a primeira associação de vítimas em Osasco/SP, a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea). Hoje, Fernanda coordena a Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto na América Latina, que socializa e discute os problemas do amianto no mundo todo. Em 2004, o Tajiri Muneaki Memorial Fund, no Japão, a homenageou por sua luta pelo banimento desse mineral cancerígeno.

O Brasil é um grande produtor de amianto, com uma das maiores minerações no mundo, a quarta maior produção. O tema envolve interesses econômicos e políticos. O amianto é, por exemplo, uma das fontes de riqueza mais importantes do Estado de Goiás.

A Auditora-Fiscal, liderança indiscutível na luta pelo banimento do amianto no Brasil, já recebeu ameaças de morte por meio de cartas postadas na Alemanha, no Correio da Universidade de Berlim. O remetente escreveu à maquina, em inglês, e fez diversas acusações contra ela, que teria "interesses financeiros" no combate ao amianto.

A Interpol investiga as ameaças, também enviadas a outras duas pessoas envolvidas no combate ao amianto, na Inglaterra e no Japão.

Trabalho aprova estabilidade de gestante durante aviso prévio

Da Agência Câmara

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que garante estabilidade no emprego à trabalhadora que tem a gravidez confirmada durante o período de aviso prévio. A medida está prevista no Projeto de Lei 7158/10, do Senado, e altera a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-lei 5.452/43).

Pela proposta, a empregada gestante demitida só será efetivamente dispensada após o fim da licença-maternidade. A estabilidade também será válida nos casos de aviso prévio indenizado, quando a empregada recebe o salário referente ao período de aviso prévio, mas não é obrigada a comparecer ao serviço.

Justiça do Trabalho

Hoje, a Constituição já estabelece que qualquer empregada não pode ser demitida sem justa causa desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. No entanto, conforme explica o relator, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), a lei não é clara no que diz respeito à trabalhadora que cumpre o aviso prévio, o que tem levado muitos desses casos à Justiça do Trabalho.

Segundo Quintão, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já vem decidindo em favor das trabalhadoras nesses casos. “Concordamos com a posição adotada pelo TST. Como o aviso prévio integra o contrato de trabalho para todos os efeitos, ele é tempo efetivo de trabalho e, dessa forma, esse período, que corresponde atualmente a no mínimo 30 e no máximo 90 dias, deve ser também considerado para fins de garantia de emprego à empregada gestante”, argumentou.

O relator também lembrou que a medida é, principalmente, uma garantia à criança que irá nascer. “Muitas pessoas tendem a confundir a questão, entendendo que os direitos assegurados nessas situações são apenas os da gestante”, lamentou.

Tramitação

A proposta, que tramita de forma conclusiva e em regime de prioridade, já foi aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família. Ela será analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fumante Passivo


Anexos das NRs 6, 12 e 15 são alterados

Fonte: Redação Revista Proteção
Ilustração: Beto Soraes/Estúdio Boom

Brasília/DF - As Normas Regulamentadoras 15, 6 e 12 foram alteradas por portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do dia 8 de dezembro. As portarias, publicadas no dia 9 de dezembro no Diário Oficial da União (DOU), alteram e incluem anexos nas NRs.

A Portaria nº 291, alterou o Anexo 13-A (Benzeno) da NR 15 (Atividades e Operações Insalubres) e a Portaria SIT nº 207, de 11 de março de 2011; já a Portaria nº 292,  alterou o Anexo I (Lista de Equipamentos de Proteção Individual) da NR 6 (Equipamento de Proteção Individual); e  a Portaria nº 293, inseriu o Anexo XII na NR 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos).

Clique aqui e confira as portarias na íntegra.


Homem cai de uma altura de 6 metros no centro de Paulo Afonso

Fonte: www.ozildoalves.com.br

O trabalhador Francisco Alves, encontrava-se no primeiro andar do prédio da loja E & D Informática, localizada na Rua 31 de Março, Centro de Paulo Afonso, quando ao fazer um reparo na marquise e tentar se segurar na placa publicitária da loja, se desequilibrou e caiu no chão, de uma altura de aproximadamente seis metros, no final da tarde desta quarta-feira (07).

Testemunhas disseram que Francisco estava sem o cinto de segurança, que pode evitar quedas em obras de construções elevadas. O pedreiro foi atendido pela equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e levado para o HNAS (Hospital Nair Alves de Souza) com muitas dores e uma aparente contusão em um dos braços.

Operários são resgatados pelo 13º andar após falha em andaime em SC

Rede de segurança se prendeu em sistema de controle do andaime. Operários foram resgatados sem ferimentos após uma hora pendurados.

Fonte: G1 SP/ Fotos: Jandyr Nascimento/Agência RBS

Equipes de resgate trabalham para retirar operários presos em andaime no 13º andar de prédio em Blumenau (Foto: Jandyr Nascimento/Agência RBS) 

Equipes de resgate trabalham para retirar operários presos em andaime no 13º andar de prédio em Blumenau.

Dois operários foram resgatados após ficarem cerca de uma hora pendurados em um andaime que quebrou na altura do 13º andar de um edifício de Blumenau, Santa Catarina, segundo informações dos Bombeiros. O acidente ocorreu na tarde de terça-feira (6). Eles não tiveram ferimentos.

Os dois homens ficaram pendurados por cabos de segurança depois que a rede de proteção contra queda de entulhos da obra se soltou por causa do vento e entrou no sistema de controle do andaime. A rede travou um dos cabos que controlam o elevador e causou o desequilibrio dos operários.

Cabos de segurança evitaram queda dos operários (Foto: Jandyr Nascimento/Agência RBS) 

Cabos de segurança evitaram queda dos operários

Apesar do problema, ainda segundo os bombeiros, os dois homens ficaram protegidos por cabos de segurança, que garantiu que eles não corressem risco de queda. Eles estavam tranquilos quando o resgate chegou ao local.

As equipes de socorro chegaram a cogitar a retirada dos operários pela cobertura do edifício, mas conseguiram entrar em contato com a proprietária do apartamento do 13º andar, por onde eles foram retirados do andaime.

Os operários ficaram pendurados por cabos de segurança (Foto: Jandyr Nascimento/Agência RBS) 
Os operários ficaram pendurados por cabos de segurança

 

Homem morre eletrocutado ao decorar árvore de Natal em SP

Vítima instalava luzes perto da Ponte Aricanduva, na Zona Leste da capital.
Polícia Civil investiga circunstâncias da morte, diz Secretaria da Segurança.

Fonte: G1 SP

Um homem morreu eletrocutado na noite de terça-feira (6) quando instalava luzes para decorar uma árvore de Natal próximo da Ponte Aricanduva, na Zona Leste de São Paulo. A vítima é um dos funcionários trabalhavam na montagem da estrutura na Rua Natal Basili, na Penha, segundo informou a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O caso foi registrado no 10º Distrito Policial, na Penha, como morte suspeita a apurar. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso para saber se a vítima morreu devido a um acidente ou se alguém pode ser responsabilizado pelo acidente.

O homem trabalhava na instalação das luzes quando recebeu a descarga elétrica. Ele ainda foi levado com vida ao Hospital José Estoropoli, na Vila Maria, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima recebeu uma descarga de 30 mil volts.

Folheto FUNDACENTRO

Mais chances no trabalho para portadores de deficiência

Fonte: MPT
 
Brasília/DF - Com a proximidade do Dia Internacional de Pessoas com Deficiência, comemorado no dia 03 de dezembro, o Ministério Público do Trabalho (MPT), informa que vai intensificar a fiscalização em diversos setores da economia. Este ano foi criado o projeto "Inclusão Legal", com o objetivo de estabelecer estratégias de atuação judicial e extrajudicial, com foco na inclusão dos deficientes no mercado de trabalho brasileiro. 

De acordo com a gestora do projeto, Vanessa Bozza, a atuação dos procuradores será diferente em cada estado.  "Estamos fazendo um mapeamento dos setores mais difíceis para inserção do deficiente e do reabilitado. No Paraná, iremos priorizar empresas de saúde, educação e transporte", afirmou.

Os procuradores pretendem ainda ampliar a articulação entre poder público, instituições de capacitação, sindicatos e entidades de defesa e apoio às pessoas com deficiência.  Outra meta é a formação de Fóruns de Empregabilidade, com participação de representantes públicos e privados, a fim de promover atividades conjugadas que possam viabilizar a inclusão no mercado de trabalho.

Já está prevista a realização de audiências públicas nas capitais e municípios no interior para esclarecimento a respeito da legislação brasileira atual e sensibilização quanto à importância da diversidade no ambiente de trabalho. Serão realizadas, ainda, palestras, pesquisas e campanhas publicitárias. Outra frente eleita pelo projeto está em destinar recursos obtidos em ações judiciais promovidas pelo MPT para o custeio de cursos de capacitação profissional das pessoas com deficiência.

Segundo o Censo 2010 do IBGE, existem 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, aproximadamente 24% da população brasileira. Em 2000, o percentual era de 14,5%, o que demonstra um aumento de 65% no número de deficientes declarados.

Engenheira relata implantação de programa que zerou acidentes por choques elétricos na Construção Civil

Maria Aparecida, no detalhe à esquerda, observa profissional habilitado checando instações em obra em João Pessoa/Foto de Soraia di Cavalcanti SRTE/PB  
Fonte: Blog do Ministério do Trabalho


A engenheira de Segurança do Trabalho, Maria Aparecida Rodrigues Estrela, disse ao Blog que a ocorrência de acidentes motivados por choques elétricos nos canteiros de obras em João Pessoa (PB) foi reduzida à zero desde a implantação do Programa de Redução de Acidentes Elétricos (PRAE) na cidade.

“Até 2004 a cada dez acidentes na Paraíba, oito eram por choque elétrico. E quando esse programa foi implementado reduziu-se isso em 100%”, disse Maria Aparecida.

O programa funciona da seguinte maneira: quando a Energisa, a concessionária local de energia elétrica, vai instalar um medidor de energia no terreno da futura edificação, ele só é liberado para a construção mediante a apresentação do projeto elétrico do canteiro de obras assinado por um engenheiro eletricista.

Exposição prolongada a ruídos de baixo risco pode causar perda auditiva

Fonte: Agência Notisa

Um estudo feito por participantes do programa de pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e publicado em setembro deste ano na Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia estudou a mudança do limiar auditivo de trabalhadores expostos a diferentes frequências de ruídos.
 
Os 266 trabalhadores da área frigorífica que participaram do estudo, entre homens e mulheres, foram divididos em três grupos: (1) expostos a ruídos entre 79 e 84,9 decibéis (dB(A)), nível considerado seguro pela Fundacentro, no Brasil; (2) expostos a ruídos entre 85 e 90 dB(A) e (3) expostos a ruídos na faixa de 90 a 98,8 dB(A), todos a um período de trabalho de oito horas. Segundo dados do artigo, os ambientes frigoríficos apresentam ruídos contínuos acima de 80 dB(A), o que pode promover perdas de audição. 

Flávia Cardoso Oliva, uma das autoras do artigo, e colegas alertam sobre os riscos existentes na exposição a sons muito altos: "O risco de desenvolver perda auditiva em razão de exposição a ruído no ambiente de trabalho aumenta conforme o tempo de exposição em anos. Daí a necessidade do controle do ruído e do monitoramento auditivo anual. Entende-se como monitoramento auditivo a análise dos exames auditivos sequenciais comparados com o exame de referência, possibilitando a tomada de decisões em relação à audição do trabalhador", afirmam na publicação.