Estudo revela problemas pulmonares em socorristas do World Trade Center

Estados Unidos - De acordo com informações publicadas no jornal norte-americano, The New York Times, no dia 7 de abril, os trabalhadores de resgate expostos às espessas camadas de fumaça no atentado de 11 de setembro ao World Trade Center tiveram grandes quedas na função pulmonar nos sete anos após o ocorrido. É o que aponta um estudo feito com bombeiros e profissionais de emergências médicas que atuaram nos atendimentos.


O estudo conta com 91,6% do total dos 13 mil bombeiros e médicos de emergência que trabalharam nas duas primeiras semanas depois do ataque. Todos os incluídos na pesquisa efetuaram testes pulmonares antes e após o ataque terrorista, por isso havia dados para a comparação. Os resultados são baseados em testes de função pulmonar realizados a cada 12 ou 18 meses desde março de 2000 até setembro de 2008.


A exposição ao pó deixou "uma substancial proporção de trabalhadores com função pulmonar anormal", relatam os investigadores do artigo ao Jornal.

Em média, as equipes de resgate perderam cerca de 10% da função pulmonar no ano após o ataque, com pouca ou nenhuma recuperação nos seis anos subsequentes, disse o médico David J. Prezant, um dos autores do estudo e diretor médico do Escritório de Assuntos Médicos do Corpo de Bombeiros de Nova York em entrevista ao Jornal The New York Times. Os bombeiros que chegaram na manhã do 11 de setembro tiveram a maior queda no primeiro ano, pois eles eles foram os mais expostos à pior nuvem de poeira que surgiu, logo quando as duas torres desabaram.

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Fonte: Revista Proteção

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