Quando pensamos em acidentes de trabalho logo lembramos de construção civil e indústrias metalúrgicas. O que não salta aos olhos são o seguimento varejista e a indústria alimentícia. No entanto, são muitos os postos de trabalhos que apresentam riscos potenciais de acidentes graves nessas áreas, inclusive, em alguns casos com possibilidade de óbito. E por que esse seguimento está apresentando um número tão elevado de acidentes?
O aumento da produção e o crescimento da automatização dos processos produtivos são responsáveis pelos índices expressivos. No entanto, as máquinas não foram feitas para facilitar a vida do homem? Essa não é uma verdade absoluta.
As máquinas e os processos produtivos foram criados para buscar o lucro, somos uma sociedade capitalista e a nossa grande motivação é produzir e lucrar cada vez mais com isso. Por maior que seja o posicionamento de algumas empresas na questão segurança de seus trabalhadores, não há nada que supere o objetivo final, o lucro. Tendo conhecimento disso podemos avaliar o contexto em que estamos inseridos.
Ao mesmo tempo em que temos discursos voltados para segurança, procedimentos rígidos, normativas corporativas e certificações específicas de segurança, somos críticos de normas como a nova NR 12, questionamos a atuação de fiscalizações e pensamos ser demasiadamente alto o investimento em equipamentos de segurança.
Fica uma dúvida no ar: quem consciente de estar correndo sérios riscos de acidentes operaria uma máquina perigosa? Talvez um ou outro trabalhador com um certo "ímpeto" acima da média das outras pessoas, mas isso cai por terra quando uma imagem de um acidente grave é apresentada a esse profissional.
Os prevencionistas não admitem a hipótese da mínima exposição ao risco, mas, então, por que são tão reativos aos custos da implantação de segurança para máquinas?
Na maioria dos casos, os prevencionistas são corretivos, atuam somente após a notificação da fiscalização, após a interdição/embargo ou após o acidente. Essa questão é cultural.
As empresas estão abarrotadas de processos administrativos que deixam seus profissionais de SST muito ocupados. Além disso, ainda não existe um amadurecimento corporativo sobre a importância desse departamento dentro da estratégia de mercado das empresas. Portanto, fica cada vez mais evidente a importância de movimentos para a gestão de segurança, capacitando e orientando proffissionais de SST.
As normas e leis estão presentes e os agentes públicos cada vez mais focados em cumpri-las.
Autor: Leonardo Andrade do Nascimento
O aumento da produção e o crescimento da automatização dos processos produtivos são responsáveis pelos índices expressivos. No entanto, as máquinas não foram feitas para facilitar a vida do homem? Essa não é uma verdade absoluta.
As máquinas e os processos produtivos foram criados para buscar o lucro, somos uma sociedade capitalista e a nossa grande motivação é produzir e lucrar cada vez mais com isso. Por maior que seja o posicionamento de algumas empresas na questão segurança de seus trabalhadores, não há nada que supere o objetivo final, o lucro. Tendo conhecimento disso podemos avaliar o contexto em que estamos inseridos.
Ao mesmo tempo em que temos discursos voltados para segurança, procedimentos rígidos, normativas corporativas e certificações específicas de segurança, somos críticos de normas como a nova NR 12, questionamos a atuação de fiscalizações e pensamos ser demasiadamente alto o investimento em equipamentos de segurança.
Fica uma dúvida no ar: quem consciente de estar correndo sérios riscos de acidentes operaria uma máquina perigosa? Talvez um ou outro trabalhador com um certo "ímpeto" acima da média das outras pessoas, mas isso cai por terra quando uma imagem de um acidente grave é apresentada a esse profissional.
Os prevencionistas não admitem a hipótese da mínima exposição ao risco, mas, então, por que são tão reativos aos custos da implantação de segurança para máquinas?
Na maioria dos casos, os prevencionistas são corretivos, atuam somente após a notificação da fiscalização, após a interdição/embargo ou após o acidente. Essa questão é cultural.
As empresas estão abarrotadas de processos administrativos que deixam seus profissionais de SST muito ocupados. Além disso, ainda não existe um amadurecimento corporativo sobre a importância desse departamento dentro da estratégia de mercado das empresas. Portanto, fica cada vez mais evidente a importância de movimentos para a gestão de segurança, capacitando e orientando proffissionais de SST.
As normas e leis estão presentes e os agentes públicos cada vez mais focados em cumpri-las.
Autor: Leonardo Andrade do Nascimento
Fonte: Revista Proteção
Foto: Clodoaldo Novaes
3 comentários:
Antes da Revolução industrial, as doenças e acidentes de trabalho eram decorrentes das condições fabris, e apos esse período de mudanças, em paralelo com o ritmo de trabalho adotado pelas industrias, ocorreu o alastramento desses eventos indesejados. Mesmo com o decorrer do tempo, o setor frigorifico evoluiu muito pouco, principalmente nos quesitos, ganhos sanitários e ritmo de produção. Temos aqui na nossa cidade vários frigoríficos com faixadas bonitas, mas ninguém sabe ao certo o que acontece por trás desse cenário.Vamos aguardar pela NR 36
Antes da Revolução industrial, as doenças e acidentes de trabalho eram decorrentes das condições fabris, e apos esse período de mudanças, em paralelo com o ritmo de trabalho adotado pelas industrias, ocorreu o alastramento desses eventos indesejados. Mesmo com o decorrer do tempo, o setor frigorifico evoluiu muito pouco, principalmente nos quesitos, ganhos sanitários e ritmo de produção. Temos aqui na nossa cidade vários frigoríficos com faixadas bonitas, mas ninguém sabe ao certo o que acontece por trás desse cenário.Vamos aguardar pela NR 36
Antes da Revolução industrial, as doenças e acidentes de trabalho eram decorrentes das condições fabris, e apos esse período de mudanças, em paralelo com o ritmo de trabalho adotado pelas industrias, ocorreu o alastramento desses eventos indesejados. Mesmo com o decorrer do tempo, o setor frigorifico evoluiu muito pouco, principalmente nos quesitos, ganhos sanitários e ritmo de produção. Temos aqui na nossa cidade vários frigoríficos com faixadas bonitas, mas ninguém sabe ao certo o que acontece por trás desse cenário.Vamos aguardar pela NR 36
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