Espírito Santo - A disputa está no Tribunal Superior do Trabalho (TST) deste dezembro de 2009 e promete não terminar tão cedo. Para o presidente do Sindicato Unificado da Orla Portuária do Espírito Santo (Suport-ES), Roberto Hernandes, todos os trabalhadores que estão na atividade portuária devem receber o adicional de risco portuário. "Inclusive aqueles que atuam na área administrativa, que estão numa área onde se movimenta, diretamente, cargas".

Segundo Hernandes, na Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) a proximidade é tanta que a área de movimento do guindaste passa por cima do prédio administrativo. "Não há distância. A lança do guindaste passa por cima do prédio. Se houver algum erro, pode gerar acidente".

Essa proximidade já provocou acidentes no Cais Comercial, um deles foi quando um guindaste, em operação, bateu na parede do prédio. Para o sindicalista, os trabalhadores dos prédios localizados dentro da área de porto organizado devem receber o adicional de risco. "Inclusive, o sindicato está fazendo um processo para conquistar esse benefício".

O presidente do Suport-ES observa que, requerer o adicional de risco portuário, é uma medida preventiva. E explica: "É melhor não utilizar o adicional de risco. Na realidade, não se quer receber o adicional de risco, se quer ter segurança".

Fonte: Porto Gente

Foto:Marcus Almeida - Somafoto

Nenhum comentário: